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A barata-americana (Periplaneta americana) é uma espécie de barata (geralmente de 2,5 a 4 cm) dotada de asas. Elas são comuns em países de clima tropical, como o Brasil e países da América do Sul. Podem ser achada em diversos lugares do mundo, devido ao fato de serem transportadas acidentalmente em viagens de comércio. Por conta disso são consideradas como espécie cosmopolita.

Foram relatadas aparições destes insetos no nordeste dos EUA (Nova Iorque), e no sul do Canadá (Montreal), geralmente perto de habitações humanas, por não tolerarem o frio. A barata-americana também pode ser achada em vários portos pelo mundo. É considerada uma espécie sinantrópica, ou seja, que vive perto das habitações humanas, utilizando de restos de alimentos para sua própria alimentação, e as construções e entulhos como abrigo.

Acredita-se que o inseto se originou na África, mas já estava estabelecido no sul dos EUA na época em que foi dado um nome para a espécie.

São conhecidas por serem muito ágeis e rápidas, alem de terem asas, o que as ajudam a voar.

Essa espécie de barata é geralmente considerada como peste, já que invade casas e pode transmitir doenças.

As baratas-americanas produzem células que causam efeito regenerativo, dando a elas a capacidade de renovação das células. A regeneração celular depende do tipo de célula afetada, da capacidade de multiplicação da célula e do tipo de célula em questão. O epitélio se regenera rápido e facilmente quando destruído. Células hepáticas e o tecido ósseo têm alto poder regenerativo. As células do músculo liso são capazes de regenerar em resposta a fatores quimiotáticos e mitogênicos. Todas as variedades de tecido conjuntivo são capazes de se regenerar, mas em diferentes níveis de capacidade. O tecido nervoso periférico tem baixo poder de regeneração, mas pode recompor- se diante de agressões.

Blattaria ou Blattodea é uma ordem de insetos cujos representantes são popularmente conhecidos como baratas. É um grupo cosmopolita, sendo que algumas espécies (menos de 1%) são consideradas como sinantrópicas. Entre os principais problemas que as baratas podem ocasionar aos seres humanos está a sua atuação como vetores mecânicos de diversos patógenos (bactériasfungosprotozoáriosvermes e vírus). As baratas domésticas são responsáveis pela transmissão de várias doenças, através das patas e fezes pelos locais onde passam. Por isso são consideradas perigosas para a saúde dos seres humanos.

Entre as espécies mais conhecidas estão a barata-americana, Periplaneta americana, que mede cerca de 30 milímetros de comprimento, a barata-alemã, Blattella germanica, com cerca de 15 milímetros de comprimento, a barata-asiática, Blattella asahinai, também com cerca de 15 milímetros de comprimento, e a barata-oriental, com cerca de 25 milímetros. As baratas tropicais são muitas vezes muito maiores, e os parentes extintos das baratas são as 'roachoids', como o Archimylacris Carbonífero e o Permiano Apthoroblattina que não eram tão grandes como as maiores espécies modernas.

Existentes há mais de 300 milhões de anos, as baratas já somam cerca de 5000 espécies no mundo. O corpo das baratas tem formato ovular e deprimido. Seu tamanho pode variar de alguns milímetros até quase 10 centímetros. A cabeça é curta, subtriangular, apresentando olhos compostos grandes e geralmente dois ocelos (olhos simples). Em geral são de coloração parda, marrom ou negra, porém existem espécies coloridas. Nas zonas tropicais, predominam as de cor marrom avermelhada, além das cores verde e amarela.

O formato e o tamanho variam dependendo da espécie, mas em gênero podemos dizer que as fêmeas são maiores que os machos, porém os machos têm as asas mais desenvolvidas. A alimentação é variada. As baratas são insetos onívoros, ou seja, comem qualquer coisa, tendo principal atração por doces, alimentos gordurosos e de origem animal.Uma curiosidade é que podem viver uma semana sem beber água, até um mês sem comer e também semanas sem a cabeça. Conseguem perceber o perigo através de mudanças na corrente do ar à sua volta. Elas possuem pequenos pelos nas costas que funcionam como sensores, informando a hora de correr.

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